Ao aproximar-se a época do Natal, muitos cristãos se põem a perguntar: “Devemos ter árvores de Natal? Não seria isto acompanhar o mundo?”
Perguntas assim são mais comuns do que se pensa. Há pouco mais de 100 anos, os seguidores de Cristo expressaram a mesma preocupação que temos hoje, endereçando cartas à irmã Ellen White com essas interrogações. Ela respondeu, cuidadosamente, aos irmãos de maneira a suscitar neles o verdadeiro espírito do Natal.
Ela declarou que “não há particular pecado em selecionar um fragrante pinheiro e pô-lo em nossas igrejas”. Mas devemos pensar no motivo de o fazermos, “e no uso que é feito dos presentes postos na árvore.”
“A árvore pode ser tão alta e seus ramos tão vastos quanto o requeiram a ocasião;” mas os seus galhos estejam carregados com o fruto de ouro e prata” de nossa beneficência, e apresentemos isto a Deus como nosso presente de Natal. Que sejam nossas doações santificadas pela oração.
“Deus muito Se alegraria se no Natal cada igreja tivesse uma árvore de Natal sobre a qual pendurar ofertas, grandes e pequenas, para essas casas de culto.” “Eu sei que a classe pobre responderá a estas sugestões. Os mais ricos também devem mostrar interesse e apresentar seus donativos e ofertas proporcionalmente aos meios que Deus lhes confiou. Que se registrem nos livros do Céu um Natal como jamais houve em virtude dos donativos que forem dados para o sustento da obra de Deus e o reerguimento do Seu Reino.”
“As festividades de Natal e Ano Novo”, infelizmente, foram transformadas “em ocasiões de descuidada leviandade” por pessoas cujo coração “não recebeu as impressões divinas”. Mas essas festividades “podem e devem ser celebradas em favor dos necessitados”, pois “Deus é glorificado quando ajudamos os necessitados que têm família grande para sustentar.”
“Não devem os pais adotar a posição de que uma árvore de Natal posta na igreja para alegrar os alunos da Escola Sabatina seja pecado, pois pode ela ser uma grande bênção.” “Em nenhum caso o mero divertimento deve ser o objetivo dessas reuniões” de Natal e Ano Novo. Existem algumas pessoas e caracteres “para quem essas reuniões serão altamente benéficas”, se forem postos diante deles “objetos benevolentes.”
Providenciem recreação inocente para o dia de Natal. “Não vos levantaríeis, meus irmãos e irmãs cristãos, cingindo-vos a vós mesmos para o dever no temor do Senhor, procurando arranjar este assunto de tal maneira que não seja árido e desinteressante, mas repleto de inocente prazer que leve o sinete do Céu?”
Monte sua árvore assim!
Os textos citados foram retirados do livro de Ellen G. White, O Lar Adventista, páginas 482 e 483.