segunda-feira, dezembro 20

Um homem salvo pode escolher perder-se?

“Can a saved man choose to be lost?”
Autor: Joe Crews (Amazing Facts Online Library). Tradução: Sterferson Xavier.

Livrinho Um homem salvo pode escolher perder-se?
Foto: Amazing Facts
Índice:
  1. O poder de escolha
  2. Milhões de almas em jogo
  3. Nenhum pecado no Céu
  4. O segredo da vida ininterrupta é a permanência ininterrupta
  5. A segurança é eterna somente para aqueles cuja fé está eternamente fixada em Jesus
  6. A salvação pode ser perdida
  7. O perigo de ser um desqualificado
  8. Os ramos podem ser cortados
  9. O que significa para o cristão abandonar seu “primeiro amor”?
  10. O infiel sempre retorna ao Senhor antes de morrer?
  11. Ninguém pode arrebatar
  12. Salvo — passado, presente, e futuro



O poder de escolha é um maravilhoso dom de Deus. Porém, existe uma escolha que Deus nunca permitiu ao homem fazer. Ninguém pode escolher se quer ou não nascer com uma natureza pecaminosa. A decisão que mais afeta nossas vidas foi feita muito, muito tempo atrás pelos nossos primeiros pais. Nós não temos absolutamente nenhuma escolha sobre o tipo de natureza que possuímos ao nascer. Essa é uma natureza pecaminosa. Se não mudada levará à morte eterna.

Mas mesmo que tenhamos nascido com uma natureza caída, Deus dá-nos a escolha de mudar esta natureza. Isto é uma escolha pessoal, soberana, que ninguém pode tirar de nós. Sem dúvida ela constitui-se a mais importante decisão que toda pessoa enfrenta durante sua vida. A escolha é escolher essa natureza pecaminosa e morrer eternamente, ou receber uma nova natureza pela fé em Cristo e viver eternamente.

Existe muita discordância sobre o tipo de escolha oferecida para cada um de nós. Milhões de pessoas acreditam que Deus abre a porta para apenas uma decisão para a toda a vida e então fecha essa porta para sempre. É como se Deus dissesse: “Eu darei a você apenas uma decisão para mudar sua condição de condenado. Ao decidir ser salvo você nunca poderá escolher perder-se novamente. Quando você aceitar Jesus como seu Salvador, esta será a sua escolha final sobre o seu destino eterno. Se você mudar de ideia depois e repudiar sua decisão, será tarde demais. Não importa quão profunda e sinceramente você deseje perder-se e arrepender-se de seu arrependimento, você não pode escapar da vida eterna. Nenhuma quantidade de rebelião amarga, blasfêmia deliberada, ou vida iníqua pode mudar aquela única decisão de ser salvo para sempre. Eu não permitirei a você nenhuma outra decisão depois que você aceitar Jesus como seu Salvador.”

Basicamente, esta é a crença de um grande segmento de cristãos que advogam a doutrina da segurança eterna. Outro grupo igualmente sincero de cristão acredita que Deus deixa a porta aberta para mudarmos de ideia a qualquer tempo. Eles acreditam que a salvação não está baseada em um único ato irrevogável ou escolha do passado, mas em um relacionamento contínuo, pessoal, do crente com Cristo. Quando a decisão de romper o relacionamento de amor é feita por desobediência deliberada, o crente deixa de ser um verdadeiro crente e perde qualquer garantia de salvação.



As fantásticas implicações dessa questão são aterradoras. Se existe uma segurança futura incondicional para todos os crentes, esta deve ser a mais maravilhosa doutrina que há; mas se ela não é verdadeira, certamente é uma das mais perigosas heresias do mundo. Milhões de pessoas poderiam ser salvas ou perderem-se dependendo da decisão que tomam baseadas nela.

Deixe-me dar a você um exemplo de como ela influencia o destino das pessoas dia após dia. Em uma de minhas cruzadas havia mais de cem pessoas presentes que viviam mergulhadas na doutrina da segurança eterna. Elas foram estremecidas pela revelação da verdade bíblica ao ouvirem-na. O sábado do sétimo dia particularmente excitou-as porque elas nunca antes o haviam entendido. Todos foram completamente convencidos de que o sábado é o verdadeiro Sábado das Escrituras, e avidamente aceitaram as grandes doutrinas proféticas também. Mas daquelas cem pessoas apenas umas poucas tomaram a decisão de obedecer à verdade. Praticamente todos eles tinham problemas no Sábado com seus trabalhos. Foram citados inconveniência, dificuldades econômicas, e possível perda de seus empregos para seguirem a verdade todo o tempo. Cada um dos que rejeitaram a mensagem deu-me a mesma explicação — “Nós já estamos salvos,” disseram, “e não podemos nos perder. Por que correríamos o risco de perder nossos empregos por guardar o sábado? Nós não estaríamos mais salvos por guardar o Sábado do que estamos agora, e certamente não podemos perder-nos por quebrar o Sábado.”

Você vê como o argumento deles era consistente com a doutrina deles? Para eles a salvação não estava conectada com a obediência, ou com o progresso do crescimento espiritual. Estava toda focada em um momento passado quando eles tomaram uma decisão por Cristo. Se eles obedeceram ou desobedeceram qualquer subsequente revelação da verdade não poderia influenciar o seu destino final. Eles poderiam quebrar o quarto mandamento, o sétimo mandamento, ou todos eles, e ainda sentirem-se eternamente seguros na promessa que reinvindicaram “quando eles foram salvos.” Para estarem certas, essas pessoas acreditavam que sua desobediência deveria afetar a alegria e paz de seu relacionamento, mas nunca a certeza da salvação final.

Obviamente, essa doutrina precisa ser analisada profundamente. Muitíssimas consequências eternas dependem de sua aceitação ou rejeição. Nós precisamos responder questões como estas: Podemos mudar de ideia quanto a ser salvos? Desistimos de nosso poder de escolha quando nos convertemos? A salvação consiste de um grande, santo momento de decisão, ou devemos continuar na graça salvadora de Cristo depois daquela decisão? Deus pode levar pecados contaminadores para o Seu santo reino? Felizmente, a Bíblia tem centenas de belos e claros textos para responder estas questões. Juntos, nós os olharemos, e também analisaremos alguns textos que têm sido interpretados para defender a doutrina do “uma vez salvo, salvo para sempre.”



Falando da nova Jerusalém, João disse: “Nela, nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada” (Apocalipse 21:27). Jesus disse: “Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus” (Mateus 5:8). Paulo repetidas vezes escreveu sobre a exclusão dos pecadores do céu. O pecado é a única coisa que contamina na visão de Deus, e ninguém que intencionalmente comete pecado entrará em Seu reino. Paulo escreve: “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, [...] nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados [...] herdarão o reino de Deus” (1 Coríntios 6:9, 10).

Em nenhum lugar na Bíblia a entrada no reino de Deus está ligada a uma experiência de fé momentânia — ou mesmo temporária — do passado. A salvação é um relacionamento dinâmico, crescente com o Único que tem vida eterna para conceder. É necessário contato direto para recebê-la. A própria vida de Deus pode ser compartilhada com os homens mas NUNCA SEPARADA DE UMA UNIÃO VIVA COM CRISTO! “Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida” 1 João 5:12.

Assim como a constante energia criativa de Deus é necessária para suster o universo e manter juntos os átomos, também Seu divino poder é constantemente necessário para manter a vida espiritual na alma. Quando uma pessoa deliberadamente escolhe separar-se de Deus, o contato é perdido, e a vida espiritual cessa de fluir. Deus não violará a vontade de alguém que faça essa escolha também. Para prova de que os cristãos podem perder sua conexão com Jesus e perderem-se, leia João 15:1-6. Lá Cristo explica um dos grandes mistérios da vida eterna. “Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, à semelhança do ramo, e secará; e o apanham, lançam no fogo e o queimam” versos 5, 6.



Observe que o segredo da vida ininterrupta é a ininterrupta permanência. Se uma pessoa não permanece em Cristo, ela seca, morre, e é finalmente queimada. Isto prova que a relação de um crente para com Cristo nunca é uma coisa estática baseada apenas em uma experiência passada. Ela é um compartilhamento atual, mútuo de uma vida comum que é extraída dEle “que é a nossa vida” (Colossenses 3:4). Quando o ramo é separado da videira, a fonte de vida se foi, e a morte é o único resultado. Estas palavras de Jesus são claras demais para serem mal interpretadas. Mesmo cristãos crentes, confiantes que estão conectados à videira viva podem escolher separarem-se da videira. Quando eles o fazem, morrem e serão lançados no fogo e queimados. Nada pode secar e morrer sem antes ter vivido.

A segurança é eterna só para aqueles cuja fé está eternamente fixada em Jesus, e cuja vida está conectada Àquele que é nossa vida. Obviamente, podemos escolher nos perder não importa quão salvos tenhamos sido. Tudo depende de manter a conexão divina com a verdadeira videira.

Jesus ensinou a mesma solene verdade sobre perder a vida eterna na parábola do semeador. Ao explicar sobre as sementes que cairam em solo rochoso, Jesus disse: “A que caiu à beira do caminho são os que a ouviram; vem, a seguir, o diabo e arrebata-lhes do coração a palavra, para não suceder que, crendo, sejam salvos. A que caiu sobre a pedra são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria; estes não têm raiz, crêem apenas por algum tempo e, na hora da provação, se desviam” (Lucas 8:12, 13).

Existem muitas coisas para observar nesta parábola. A primeira: apenas uma classe será salva — aqueles que deram fruto com perseverança. Os grupos representados pelos que caíram à beira do caminho e em solo rochoso não serão salvos. No verso 12, os ouvintes da beira do caminho não tiveram uma chance de crer e serem salvos, mas no próximo verso os ouvintes do solo rochoso "crêem apenas por algum tempo". Que tipo de “crença” é esta? De acordo com o verso 12, é o tipo que salva. Assim, aqueles que creram por um pouco foram salvos por um tempo, mas na hora da provação, se desviaram. Eventualmente, é claro, eles se perderam juntamente com todos os outros, exceto os frutíferos. Aqui está um inequívoco ensino de nosso Senhor de que as pessoas podem ter uma fé salvífica por um tempo, e ainda perderem-na e perderem-se.



Aqueles que leem o registro dos Evangelhos cuidadosamente encontrarão repetida autoridade de Jesus para renunciar a doutrina da segurança eterna. Em Lucas 12:42-46 Cristo descreveu em outra parábola como um servo fiel poderia tornar-se um servo infiel. Depois de perguntar: “Quem é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor confiará os seus conservos ... ?”, Jesus responde Sua própria pergunta: “aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim [... ele] lhe confiará todos os seus bens”. Então Cristo explica como aquele servo poderia perder sua recompensa. “Mas, se aquele servo disser consigo mesmo: Meu senhor tarda em vir, e passar a espancar os criados e as criadas, a comer, a beber e a embriagar-se, virá o senhor daquele servo, em dia em que não o espera e em hora que não sabe, e castigá-lo-á, lançando-lhe a sorte com os infiéis” versos 45, 46.

Aqui está um perfeito exemplo do Mestre dos mestres de como um servo fiel e prudente pode ser punido com os infiéis. Jesus estava falando sobre um homem que Ele vira ser fiel o suficiente para confiar-lhe grandes responsabilidades. Indubitavelmente, este servo representa aqueles que cuidadosamente serviram o Senhor como verdadeiros fiéis. Mas o que aconteceu? Esse mesmo servo fiel desviou-se do caminho da fidelidade e colheu eterna ruína e morte. Isto não nos lembra também das palavras de Hebreus 10:38: “Todavia, o meu justo viverá pela fé; e: Se retroceder, nele não se compraz a minha alma”? O servo na parábola, que era um fiel, é agora punido com os infiéis. O fiel pode retroceder para a perdição.



Mais uma parábola de Cristo realça o fato de que o perdão contínuo é condicional para o crente. A história é encontrada em Mateus 18:21-35, e gira em torno do perdão de Deus. Um certo rei respondeu às súplicas de seu servo e perdoou-lhe uma grande dívida. Aquele servo foi embora e encontrou um conservo que lhe devia uma pequena quantia e não mostrou misericórdia, lançando-o na prisão porque ele não pôde pagar. Quando o rei ouviu o que aconteceu, desistiu do cancelamento da grande dívida e lançou seu servo aos carrascos até que ele pagasse tudo.

Ninguém pode negar o claro ensino desta parábola. Mesmo que Deus graciosamente perdoe aqueles que lho pedem, este perdão não é incondicional para o futuro. Nós podemos perder esse perdão se formos impiedosos com os outros. Isto está em harmonia com as palavras do Senhor em Ezequiel 33:13: “Quando eu disser ao justo que, certamente, viverá, e ele, confiando na sua justiça, praticar iniqüidade, não me virão à memória todas as suas justiças, mas na sua iniqüidade, que pratica, ele morrerá.” O princípio é repetido no verso 18, “Desviando-se o justo da sua justiça e praticando iniqüidade, morrerá nela.”

O segredo está em manter o relacionamento justo com a Fonte da salvação. Jesus disse, “Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo” (Mateus 24:13). Ninguém será salvo afinal se não resistir no poder de Deus contra uma conduta de pecado deliberado. Aqueles que não perseveram até o fim terão seus nomes riscados do livro da vida. Os advogados da segurança eterna negam que isso possa acontecer, mas leia a assustadora possibilidade para si mesmo em Apocalipse 3:5, “de modo nenhum apagarei” o nome do vencedor “do Livro da Vida”. A implicação é clara: aqueles que não são vencedores — que não perseverarem até o fim — terão seus nomes riscados.

Todos esses versos estão realmente dizendo a mesma coisa. O pecado voluntário destrói o relacionamento pelo qual a vida eterna é obtida. Existe um eterno “se” em cada consideração da segurança eterna. “Se, porém, andarmos na luz [...] o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.” 1 João 1:7. “Se em vós permanecer o que desde o princípio ouvistes, também permanecereis vós no Filho e no Pai.” 1 João 2:24. “Se retroceder, nele não se compraz a minha alma.” Hebreus 10:38. “Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, à semelhança do ramo” João 15:6.“Se alguém guardar a minha palavra, não verá a morte, eternamente.” João 8:51. “A bondade de Deus, se nela permaneceres; doutra sorte, também tu serás cortado.” Romanos 11:22. “Porquanto, procedendo assim, não tropeçareis em tempo algum.” 2 Pedro 1:10. “Porque nos temos tornado participantes de Cristo, se, de fato, guardarmos firme, até ao fim, a confiança que, desde o princípio, tivemos.” Hebreus 3:14. “Se perseveramos, também com ele reinaremos; se o negamos, ele, por sua vez, nos negará.” 2 Timóteo 2:12. “Porque, se vivermos deliberadamente em pecado, [...] já não resta sacrifício pelos pecados.” Hebreus 10:26. “Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele.” 1 João 2:15. “Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando.” João 15:14. “Se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte.” Romanos 8:13.



Paulo reconheceu a terrível possibilidade de ser expulso da presença de Deus no final, a menos que inibisse as propensões carnais para o pecado. Disse ele, “tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado” (1 Coríntios 9:27). A palavra que Paulo usou — desqualificado — é muito interessante. É a palavra grega “adokimos”, que é traduzida por “reprovado” em outros lugares [da Bíblia]. De fato, 2 Coríntios 13:5 declara que Jesus Cristo não pode habitar no coração que é reprovado (adokimos). Tito 1:16 fala dos abomináveis e desobedientes que são “réprobos [adokimos] para toda boa obra”. Certamente Paulo não tinha mais nada em mente, senão que ele poderia perder-se se permitisse que o pecado recapturasse sua vida.

Paulo também fala da possibilidade de os crentes nascidos de novo sofrerem condenação por participarem da Ceia do Senhor indignamente. “Porque quem come e bebe, come e bebe para sua própria condenação, se não discernir o corpo do Senhor.” 1 Coríntios 11:29. Ninguém pode negar que estas pessoas eram cristãos comprometidos participando dos símbolos de sua redenção. Poderiam eles cair em condenação e perderem-se? A mesma palavra grega “krima” é encontrada em 1 Timóteo 5:12. “Tendo já a sua condenação por haverem violado a primeira fé.” Como é claro que crentes podem “violar sua primeira aliança” e sofrerem a condenação final.

Tenho ouvido muitas, muitas vezes uma explicação da segurança eterna baseada na analogia da filiação. “Meu filho nasceu em minha família e ele será sempre meu filho. Ele não pode ser abortado. Seja obediente ou desobediente, ele será sempre meu filho.” Este raciocínio evita a questão central. A questão não é se um filho pode ser “abortado”, mas se ele pode adoecer e morrer. Nenhum médico adverte novos pais sobre os perigos de o bebê ser abortado, mas ele tem muito a dizer sobre o devido cuidado para protegê-lo da morte. De fato, se o bebê não for alimentado, em breve morrerá. Do mesmo modo, Jesus disse, “Se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos” (João 6:53). Do que Ele estava falando? No verso 63 Ele explicou, “as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida.” A menos que o cristão viva pela palavra de Deus, ele não pode continuar a participar da vida espiritual derivada dEle.

Estabelecemos claramente que a obediência contínua é necessária para a salvação final? Paulo escreveu, “Não sabeis que daquele a quem vos apresentais como servos para lhe obedecer, sois servos desse mesmo a quem obedeceis, seja do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?” (Romanos 6:16). Quando um homem escolhe não mais obedecer a Cristo e em vez disso obedece ao diabo, ele não mais pertence a Cristo, mas a Satanás. “Quem pratica a justiça é justo [...]. Quem comete pecado é do Diabo.” 1 João 3:7, 8.

O escritor do livro de Hebreus atribui uma série de advertências específicas contra apostatar da fé. Hebreus 10:23 inicia uma linha de raciocínio contra a posição do “uma vez salvo, salvo para sempre” que ninguém pode refutar. A passagem começa assim: “Retenhamos inabalável a confissão da nossa esperança.” E depois disso, a advertência é dada àqueles que poderiam ser tentados a deixar a assembleia dos crentes. Aparentemente, isto é um dos primeiros sinais do retrocedimento. O autor dessa epístola, e acredito que seja Paulo, inclui a si mesmo na advertência. Ele escreve: “Porque, se vivermos deliberadamente em pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados; pelo contrário, certa expectação horrível de juízo e fogo vingador prestes a consumir os adversários. Sem misericórdia morre pelo depoimento de duas ou três testemunhas quem tiver rejeitado a lei de Moisés. De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado digno aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da graça?” (vs. 26-29). As pessoas descritas aqui tinham sido santificadas pela verdade, mas caíram em deliberada apostasia.

Agora os últimos versos do capítulo alertam contra abandonar sua confiança. Observe isto com atenção! “Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão. Com efeito, tendes necessidade de perseverança, para que, havendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa. [...] O meu justo viverá pela fé; e: Se retroceder, nele não se compraz a minha alma. [...] Somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma.” (vs. 35-39). Agora, como alguém poderia afirmar mais claramente o fato de que a salvação eterna de uma pessoa depende de ela permanecer firme até o fim? A menos que houvesse uma possibilidade de a pessoa abandonar sua confiança, que ela pudesse retroceder para a perdição, por que este homem de Deus tornaria conhecido tal aviso como ele o fez?

Em Hebreus 6:4-6 nós encontramos outra declaração surpreendente. “É impossível, pois, que aqueles que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro, e caíram, sim, é impossível outra vez renová-los para arrependimento, visto que, de novo, estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus e expondo-o à ignomínia.” Agora creio que seria muito difícil descrever mais completamente uma pessoa que tenha nascido novamente mas que, mais tarde, rebelara-se contra Deus e rejeitara Cristo e desprezara o Espírito Santo. Ela pôs a si mesma fora do alcance de Deus por suas próprias ações. Portanto, não há possibilidade de tal pessoa ser salva enquanto ela continua a crucificar Cristo pela sua desobediência.



No décimo primeiro capítulo de Romanos, Paulo está discutindo o fato de que muitas das sementes físicas de Israel rejeitaram o Filho de Deus e foram assim cortadas. A ilustração usada é a de uma oliveira. Os ramos eram os filhos de Israel, mas por causa de sua incredulidade, eles foram cortados, como você lerá nos versos 17 a 20. Em seguida, alguns ramos de oliveira brava foram enxertados, o que representa os cristãos gentios. Agora observe esta advertência: “Porque, se Deus não poupou os ramos naturais, também não te poupará. Considerai, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; mas, para contigo, a bondade de Deus, SE NELA PERMANECERES; DOUTRA SORTE, TAMBÉM TU SERÁS CORTADO.” (versos 21 e 22, ênfase adicionada). Por favor, note que qualquer segurança para aqueles ramos dependia inteiramente de sua conexão com a árvore. A segurança era condicional.

Vejamos se Pedro concorda com estes sentimentos de Paulo. Em sua segunda epístola, no primeiro capítulo, são listadas uma série de virtudes que devem ser manifestas na vida de todo cristão. Elas são mencionadas nos versos 5 a 7, e perceba que ele está escrevendo “aos que conosco obtiveram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (verso 1). Então, a eles tinham “sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude” (v. 3). É muito aparente que Pedro está dirigindo estas palavras àqueles que foram convertidos. Mas observe o aviso que ele dá: “Pois aquele a quem estas coisas não estão presentes é cego, vendo só o que está perto, esquecido da purificação dos seus pecados de outrora. Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição; porquanto, procedendo assim, não tropeçareis em tempo algum” (vs. 9 e 10). Certamente, isto indica que cristãos podem cair da graça. Eles podem desviar-se de seguir a Jesus. Eles podem até tornar-se apóstatas no mais verdadeiro sentido da palavra.

No terceiro capítulo, Pedro continua a dizer: “Por essa razão, pois, amados, esperando estas coisas, empenhai-vos por serdes achados por Ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis” (v. 14). “Vós, pois, amados, prevenidos como estais de antemão, acautelai-vos; não suceda que, arrastados pelo erro desses insubordinados, descaiais da vossa própria firmeza” verso 17. Assim, vemos que Pedro está concorda com Paulo em que os cristãos precisam estar de guarda constantemente para não serem enganados, e ele indica o triste destino daqueles que voltaram ao pecado depois de serem convertidos.

Um dos mais fortes textos na Bíblia que provam que uma pessoa pode desviar-se de Cristo e perder-se mesmo depois de ela ter feito uma profissão de estar salvo está em 2 Pedro 2:20-22: “Portanto, se, depois de terem escapado das contaminações do mundo mediante o conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, se deixam enredar de novo e são vencidos, tornou-se o seu último estado pior que o primeiro. Pois melhor lhes fora nunca tivessem conhecido o caminho da justiça do que, após conhecê-lo, volverem para trás, apartando-se do santo mandamento que lhes fora dado. Com eles aconteceu o que diz certo adágio verdadeiro: O cão voltou ao seu próprio vômito; e: A porca lavada voltou a revolver-se no lamaçal.” A lição aqui é óbvia.

Agora, aqueles que assumem uma posição pela segurança incondicional dizem que os filhos de Deus não podem ser representados por cães e porcos. Bem, talvez não possam, mas Pedro o fez — e é a mais adequada das ilustrações. O provérbio é dolorosamente honesto. Eles tinham escapado das corrupções do mundo mediante o conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo. Eles tinham sido convertidos. Eles tinham estado ao lado de Cristo. Eles tinham entregado suas vidas a Ele, mas eles lembraram-se do mundo e do “revolver” do pecado. Como os israelitas deixando o Egito lembraram-se das “panelas de carne”, dos “dos alhos silvestres, das cebolas” [Êxodo 16:3; Números 11:5]. Eles lembraram-se dos prazeres do pecado; assim, deixando Cristo, eles voltaram ao mundo como o porco para o seu revolver no lamaçal. Certamente, nenhum cristão deveria imitar os hábitos de um porco, mas o provérbio de Pedro mostra que é possível.

O Espírito de Deus não está em silêncio neste ponto. Ouça: “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, ALGUNS APOSTATARÃO DA FÉ, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios” (1 Timóteo 4:1 — ênfase adicionada). Quando isto acontecerá? Quando alguns apostatarão da fé? Nos últimos tempos. Que seriam exatamente agora, não? Que seriam os tempos nos quais estamos vivendo e os tempos imediatamente diante de nós. Se você nunca pensou nisto antes, estes são tempos perigosos. E se você ainda não está convencido, leia atentamente as manchetes do jornal de amanhã.

Neste ponto “o Espírito afirma expressamente”. O que isso significa? Significa que o Espírito fala honestamente, claramente — tão claramente que é impossível não entender. Tudo bem então, o que alguns fariam? Alguns apostatariam da fé. Então, é possível abandonar a fé, não é? Alguns o fazem. Eles estiveram na fé, adoraram com os irmãos, foram à igreja e a reunião de oração. Eles estiveram promovendo ativamente o evangelho, deram de seus recursos, foram pastores, oficiais da igreja, e líderes leigos; no entanto, abandonaram a fé. Eles não são firmes e fiéis. Nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis, com perseguições e sérias dificuldades, e alguns não resistirão. Eles são tentados pelas coisas do mundo e são seduzidos por espíritos de demônios. É triste dizer, eles renunciam sua fidelidade ao Homem da cruz. Estavam ao lado de Cristo, mas agora ladeiam Seu inimigo.

Por favor, não entenda mal. Se você quer segurança incondicional, você pode tê-la. Ela está em Cristo, dia-a-dia, momento após momento. Quando você tem Cristo e permanece com Ele, você perseverará. Não existe, nem pode haver, nenhuma falha por parte de Cristo. Ele não falhará; Ele é fiel. “Confia os teus cuidados ao SENHOR, e ele te susterá” Salmo 55:22. Ele permanecerá em você enquanto você permanecer nEle. Jesus disse de Si mesmo: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida” João 14:6. E João escreveu do Senhor, “e o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida” (1 João 5:11, 12).

Muitos não-cristãos pensam que têm segurança. Eles dirão a você que acreditam que Deus os admitirá no céu. Eles dirão, “Eu sou tão bom quanto as pessoas na igreja”, ou “Eu sinto que serei salvo sem ir à igreja”. Mas a verdade é, nenhum homem está salvo por causa de seus sentimentos. Ele pode ser sincero, mas sua sinceridade não o salvará. Ele pode ser honesto, de confiança, moral, e um cidadão de primeira classe, mas isso não o salvará. Ele pode ser honesto, um sustentáculo da igreja e um doador para os necessitados, mas nem isso o salvará. Nenhum homem é salvo por suas obras, boas como elas sejam.

Lembre-se disto, e por favor nunca o esqueça: Cristo é o Salvador, não os seus dons, não as suas obras. Ele oferece a você a salvação como um dom gratuito. Ela está em Cristo, e quando você recebe Cristo, você tem a salvação. “Aquele que tem o Filho tem a vida” 1 João 5:12. Mas se você não tem o Filho, você não tem a vida, e você não pode ter segurança eterna até que tenha e permaneça em Cristo, o Filho.



“Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu PRIMEIRO AMOR. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas.” Apocalipse 2:4, 5 — ênfase adicionada.

Para o cristão, abandonar seu primeiro amor é retroceder, esvair-se, abandonar o Senhor e Seu serviço, e ir para o serviço do pecado, de Satanás e o mundo. O Senhor convida todos esses a arrependerem-se e voltar à prática de suas primeiras obras (os frutos do amor), ou mais — mais o quê? “Moverei do seu lugar o teu candeeiro”. Isto é um ultimato do Senhor. Se o pecador responder, arrepender-se, retornar ao seu primeiro amor, e voltar à prática de suas primeiras obras, tudo ficará muito bem — ele será salvo. Mas é escolha dele. Se ele não fizer isso, sua luz é removida, se vai, e o infiel está perdido.



Não, longe disso. Esse foi o caso do primeiro rei de Israel, Saul. Está escrito de Saul que ele foi “mudado em outro homem.” “O Espírito do SENHOR se apossará de ti, e profetizarás com eles e tu serás MUDADO EM OUTRO HOMEM.” 1 Samuel 10:6 — ênfase adicionada. No entanto, Saul apartou-se de sua alta e exaltada posição, desobedeceu o Senhor, e finalmente tirou a própria vida (1 Samuel 31:1-6). Não se pode dizer neste caso que Saul não foi convertido, porque Deus diz que ele foi. Contudo, ele tirou a própria vida sem nenhuma oportunidade de arrependimento.



Finalmente, leremos o texto que têm sido provavelmente mais citado do que qualquer outro para apoiar a doutrina da segurança eterna. Jesus disse: “Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão. Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar” (João 10:28, 29).

Que tremenda promessa essa seria para cada confiante filho de Deus! À primeira vista, o texto parece garantir alguma sorte de imunidade contra a derrota espiritual, mas nós não lemos todo o texto. O verso 27 é uma parte integrante do pensamento, e estabelece uma condição específica para o cumprimento da promessa nos versos 28 e 29. “As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna”. Por favor, note que são apenas os verdadeiros seguidores de Deus que abrigam-se em seguramente em Sua mão protetora. Ele dá vida eterna apenas às ovelhas fiéis que ouvem-nO e seguem-nO. É este ouvir e seguir que provê imunidade contra ser arrebatado pelo diabo ou seus agentes. A proteção é contra os inimigos que buscam arrebatar as ovelhas, mas não é contra a infidelidade das ovelhas que possam escolher não segui-Lo mais. Ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai, mas elas podem escolher saltar dela a qualquer momento. Deus nunca sequer insinua que Ele interferirá na liberdade de escolha de Seus seguidores. Cristãos podem escolher perderem-se tão certamente quanto pecadores podem escolher serem salvos.

Basta pensar quão inúteis seriam todas as centenas de advertências bíblicas contra a apostasia se fosse impossível experimentá-la. Por quê o Espírito teria levado Paulo, Pedro, e todos os outros a escreverem tão solenes ameaças e admoestações contra a perdição eterna se eles não estivessem em perigo de sofrer isso? E se é verdade que os “uma vez salvos” estão eternamente seguros, certamente o diabo saberia disso. Portanto, ele nunca perderia tempo com os crentes, sabendo quão impossível seria levá-los à perdição. No entanto, todos nós sabemos pela experiência que Satanás trabalha ainda mais arduamente para afastar os santos de seguirem a Cristo.

Nós temos que concluir que a salvação não consiste em um compromisso único, irrevogável, seja passado ou presente. Ser salvo é a experiência de viver a própria vida de Cristo pela imputação e concessão divina. Ela nunca é uma realidade exceto em contínuo, dinâmico relacionamento com Jesus, a fonte da vida eterna. Ser salvo deve ser entendido em todos os três tempos para ser completamente bíblico. Isto já acontece, está acontecendo, e irá acontecer. Talvez, esta ilustração de Glenn Fillman ajude a explicar isso.



Bill Jones está pescando distante muitas milhas no oceano. Seu bote vira e afunda. Ele é incapaz de nadar com segurança. Logo então, outro bote de pesca aparece, mas está tão carregado que é impossível levar outro passageiro. Porque eles querem resgatar o condenado homem, no entanto, a tripulação joga uma corda para ele. “Aqui, segure a corda”, eles dizem. “Rebocaremos você até a praia”. Quando ele segura a corda, Bill Jones diz, “Obrigado, Deus, estou salvo!” E ele está salvo, enquanto segurar a corda. A salvação é dele, mas ele tem uma parte a desempenhar nela. Se ele a qualquer momento soltar da corda e recusar a pegá-la novamente, ele estará perdido. Assim é com uma pessoa que foi resgatada do pecado. Ela permanece salva enquanto segura firme na mão de Cristo. Se ela decidir soltar aquela mão e agarrar a mão do diabo, ela estará perdida. Sua salvação depende se sua decisão e atitude.

Realmente, alguém pode falar corretamente de salvação em três tempos — passado, presente, e futuro. Ele pode dizer: “Fui salvo” quando ele segurou a corda, “Estou sendo salvo” enquanto ele está sendo rebocado para a praia; e “Serei salvo” quando ele plantar seus pés firmemente na areia da praia. Uma pessoa convertida — foi salva — da penalidade do pecado. Chamamos isso de justificação. Ela — está sendo salva — do poder do pecado, e chamamos isto de santificação. Ela — será salva — da presença do pecado quando Cristo vier, e isso será glorificação. Todos esses três tempos são usados na Bíblia em conexão com ser salvo.

Em Romanos 8:24 está a expressão: “Somos salvos pela esperança.” [Versão King James]. Weymouth é uma tradução mais precisa. Ele diz: “Fomos salvos”, passado. A Versão Revised Standard traduz corretamente a frase em 1 Coríntios 1:18 como “para nós que estamos sendo salvos”. Então Atos 15:11 afirma, “que pela graça do Senhor Jesus Cristo seremos salvos”. Assim você vê passado, presente, e futuro.

Agora, vamos certificar-nos de que ninguém fique com a impressão errada de nossa ilustração do homem sendo resgatado do naufrágio. O fato de ele ter que agarrar-se à corda para ser salvo significa que podemos ganhar nossa salvação por nossas próprias obras? Absolutamente não, mil vezes não! Lembre-se que ele estava sendo rebocado por um poder que não o seu. Ele estava meramente cooperando com esse poder. Ele estava segurando firme a corda. Ele tinha que fazer isso para ser puxado para a salvação. Como cristãos nós devemos confessar nossa fé em Cristo, devemos permanecer fiéis a Ele, devemos dar os frutos da obediência; que é nossa parte ao permanecermos em Cristo. Ele nunca nos deixará ir. A única maneira pela qual podemos nos separar dEle é cortarmo-nos voluntariamente dEle e desconectarmos nós mesmos dEle, mas nós temos o poder de fazer isto. Nós ainda somos agentes morais livres. Nossa vontade não foi removida meramente porque nos tornamos cristãos.

A qualquer momento em nossa vida cristã podemos decidir voltar atrás, escolher as coisas do mundo em vez das coisas de Deus e do céu. Nós somos salvos apenas pela fé em Jesus Cristo como nosso Salvador. “Abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.” Atos 4:12. Contudo, demonstramos nossa fé pelas nossas obras. Isso é uma manifestação de nosso amor por Ele. Guardar os mandamentos de Deus e fazer o certo são meramente o resultado de Seu Santo Espírito habitando no coração. Esses são os frutos do Espírito. Nós fazemos essas coisas, não para ser salvos, mas porque estamos salvos, e enquanto nós amarmos o Senhor de todo o nosso coração, seremos obedientes a Ele. Nós não largaremos a corda. Nós continuaremos a apegar-nos a Cristo como nossa única esperança.

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