Intolerância e Perseguição

Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vos outros; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. João 15:20.

A perseguição em suas variadas formas é o desenvolvimento de um princípio que existirá enquanto Satanás existir e a Cristandade tiver poder vital. Nenhum homem pode servir a Deus sem atrair contra si mesmo a oposição das hostes das trevas. Anjos malignos o assaltarão, alarmados que sua influência tome a presa de suas mãos. Homens maus, censurados por seu exemplo, unir-se-ão a eles a fim de separá-lo de Deus por sedutoras tentações. Quando estas não prosperam, então um poder irresistível é empregado para forçar a consciência.

Mas enquanto Jesus permanece como intercessor do homem no santuário celestial, a influência moderadora do Espírito Santo é sentida por governadores e povo. Ainda, até certo ponto, as leis da terra. Não fosse por essas leis, a condição do mundo seria muito pior do que agora é. Enquanto muitos de nossos governantes são agentes ativos de Satanás, Deus também tem Seus agentes entre os líderes da nação. O inimigo incita seus servos a propor medidas que grandemente impedirão a obra de Deus; mas estadistas que temem o Senhor são influenciados pelos santos anjos a se oporem a tais propostas com argumentos incontestáveis. Assim uns poucos homens porão em xeque uma poderosa corrente do mal. A oposição dos inimigos da verdade será contida para que a mensagem do terceiro anjo possa fazer sua obra. Quando a advertência final for dada, deterá a atenção desses líderes através dos quais o Senhor está agora operando, e alguns deles aceitá-la-ão, e estarão de pé com o povo de Deus no tempo da tribulação. [...]

“Alegrai-vos, pois, filhos de Sião, regozijai-vos no Senhor, vosso Deus [...]” Joel 2:23. “E acontecerá que nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne.” “E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” Atos 2:17, 21.

A grande obra do evangelho não terminará com menor manifestação do poder de Deus do que a que marcou seu início.

De Maranatha, p. 31.