LIVRO ABERTO | 4º Trimestre, 2010 | Lição da Escola Sabatina para Adolescentes
Lição 2: Porta Fechada e Livros Abertos
2 a 9 de outubro de 2010
A lição desta semana mostra a solene realidade sobre o julgamento que está ocorrendo hoje. Os adventistas do sétimo dia referem-se a esta faze do juízo como o julgamento investigativo, anterior à volta de Cristo, quando a vida de todos os professos cristãos está sendo avaliada por Deus. E sobre isto Ellen White escreveu: “A obra de cada homem passa em revista perante Deus, e é registrada pela sua fidelidade ou infidelidade.” — O Grande Conflito, pág. 482.
“Os seres humanos pertencem a uma dentre três classes: (1) os ímpios, que rejeitam a autoridade de Deus; (2) crentes genuínos que, mediante a fé, vivem em obediência à lei de Deus; e (3) aqueles que parecem ser cristãos genuínos, mas não o são.” (Nisto Cremos, p. 425).
Uma responsabilidade pessoal
Em toda a Bíblia a responsabilidade que cada pessoa tem de prestar contas a Deus é expressa de maneira direta e clara. Até mesmo o relato do livro aberto transmite à mente a imagem da sala do tribunal do julgamento investigativo. O profeta Malaquias escreveu: “Foi escrito um livro como memorial na sua presença acerca dos que temiam o Senhor e honravam o Seu nome.” Malaquias 3:16. O mundo reluta em ouvir essa verdade. Mesmo assim, em todo o mundo, as três mensagens angélicas têm sido proclamadas: “Temam a Deus e glorifiquem-nO, pois chegou a hora do Seu juízo. Adorem Aquele que fez os céus, a terra, o mar e as fontes das águas.” Apocalipse 14:7.
O santuário e o julgamento
No Dia da Expiação (julgamento) todos os que desejavam ser perdoados impunham as mãos sobre o cordeiro, o que representava que os seus pecados haviam sido colocados sobre o animal. Aquele era um ato de confissão e arrependimento.
Durante o julgamento investigativo (desde 1844 até o fechamento da porta da graça) os vivos devem atentar para que as suas escolhas sejam cobertas pela graça de Deus, caso contrário, estarão seguindo o próprio caminho.
O julgamento está acontecendo hoje. É preciso tomar a decisão de seguir a Cristo e refletir Seu caráter. Deus declarará “inocente” todo aquele que confessar seus pecados e reivindicar o sangue de Cristo. Perdoado. Redimido. Restaurado. Justo — aos olhos do Céu. Você deseja responder sozinho por seus próprios atos (bons e maus) ou deseja que Deus o julgue tendo a Cristo como Intercessor?
O exemplo de Noé
A história de Noé é perfeita para ilustrar essa verdade. Os antediluvianos precisaram tomar a decisão de entrar ou não na arca antes de a chuva começar a cair. Muitos pensavam que a decisão de ser leal a Deus podia esperar. E, nos dias de hoje, muitos ainda têm esta idéia, porém ela é totalmente insensata. O julgamento é real. Todos devem estar conscientes desta verdade e, confiantes nos méritos, na justiça de Cristo, arrependeren-se de seus pecados e voltarem-se para Deus.
A certeza da Justiça
Ao longo da história, houve muitos momentos tristes em que homens arrogantemente se colocaram no lugar de Deus, julgando e condenando outros à morte. Somente Deus é juiz, e Seu julgamento, além de justo, é também misericordioso. Histórias de julgamento e de martírio como esta geralmente mexem muito conosco. Especialmente se imaginarmos o grande julgamento, quando o próprio Deus será o juiz e quando todas as nossas palavras, atos e pensamentos serão pesados na balança de Sua justiça. E apesar de o ser humano pretender defender a verdade e fazer justiça, o único Juiz declarou que os livros estão abertos!
Ao refletir sobre a história de Noé e o Dilúvio, pense na mensagem maravilhosa e na oportunidade de salvação que foi oferecida gratuitamente a todos. A mesma mensagem solene de julgamento e salvação está sendo proclamada hoje. De que maneira as pessoas reagirão? Será como nos dias de Noé, em que apenas um pequeno grupo prestou atenção?
A história do Dilúvio é relacionada à cena do julgamento no tempo do fim em Mateus 24:39. Jesus disse que as pessoas “nada perceberam, até que veio o Dilúvio e os levou a todos.” E que “assim acontecerá na vinda do Filho do homem”. Noé, porém, e sua família, preparou-se para aquele grande evento e achou graça aos olhos do Senhor (Gênesis 6:8).
Hora de refletir
O que seria mais fácil fazer: uma lista de coisas boas que você fez este ano ou uma lista de coisas ruins?
Não é tempo de sermos tomados pela culpa ou medo, mas pela certeza de que estamos vivendo no período do julgamento de Deus. Podemos ter plena confiança no ministério intercessor de Cristo no santuário celestial, se nos arrependermos sinceramente e buscarmos o Seu poder para abandonarmos o pecado, podemos enfrentar corajosamente cada dia, sabendo que, ao olhar Deus para a minha lista de ações, encontrará a palavra “PERDOADO”.
Todo ano no deserto até a época de Cristo, o Dia da Expiação promovia um senso de reverência e solenidade em Israel. Era o momento de encarar o pecado de frente e abandoná-lo. Não importava se estivesse ocupado, muitos compromissos marcados, coisas para estudar ou fazer. Nada era mais importante do que o arrependimento. Essa é uma palavra muito usada hoje, mas ela significa “mudar a mente de tal forma que as suas ações também serão transformadas”.
Se há algo que desejo mais do que tudo, é que você escolha o perdão de Deus e que Ele escreva o seu nome no Livro da Vida. Isso não acontece simplesmente porque você quer, mas porque deliberadamente escolheu assim. Analise sua vida, seu pecado e o que gostaria de mudar em seu coração. Confesse que as suas ações não são boas o bastante para torná-lo justo. Apegue-se ao poder de Cristo para mudar os hábitos maus e abandonar o pecado. Confie no trabalho que Ele tem feito em sua vida. Confie na verdade que Deus o declarará “inocente”.
Esta é a mensagem que Deus confiou à nossa igreja para proclamar ao mundo, conforme Apocalipse 14:7: “Pois chegou a hora do seu juízo.” Essa pode ser uma notícia muito boa, como também terrível. Depende apenas da sua escolha: seguir o próprio caminho ou confessar seus pecados e apegar-se confiantemente à justiça de Cristo.
Sugestão de leitura:
2 a 9 de outubro de 2010
História bíblica: Gênesis 7:6-23.
Comentário: O Grande Conflito, capítulo 28: O grande juízo investigativo.
Verso bíblico: Gênesis 7:23.
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Foto: Masaru Horie. |
“Os seres humanos pertencem a uma dentre três classes: (1) os ímpios, que rejeitam a autoridade de Deus; (2) crentes genuínos que, mediante a fé, vivem em obediência à lei de Deus; e (3) aqueles que parecem ser cristãos genuínos, mas não o são.” (Nisto Cremos, p. 425).
Uma responsabilidade pessoal
Em toda a Bíblia a responsabilidade que cada pessoa tem de prestar contas a Deus é expressa de maneira direta e clara. Até mesmo o relato do livro aberto transmite à mente a imagem da sala do tribunal do julgamento investigativo. O profeta Malaquias escreveu: “Foi escrito um livro como memorial na sua presença acerca dos que temiam o Senhor e honravam o Seu nome.” Malaquias 3:16. O mundo reluta em ouvir essa verdade. Mesmo assim, em todo o mundo, as três mensagens angélicas têm sido proclamadas: “Temam a Deus e glorifiquem-nO, pois chegou a hora do Seu juízo. Adorem Aquele que fez os céus, a terra, o mar e as fontes das águas.” Apocalipse 14:7.
O santuário e o julgamento
No Dia da Expiação (julgamento) todos os que desejavam ser perdoados impunham as mãos sobre o cordeiro, o que representava que os seus pecados haviam sido colocados sobre o animal. Aquele era um ato de confissão e arrependimento.
“No cerimonial típico, somemte os que tinham vindo perante Deus com confissão e arrependimento, e cujos pecados, por meio do sangue da oferta para o pecado, eram transferidos para o santuário, é que tinham parte na cerimônia do dia da expiação. Assim, no grande dia da expiação final e do juízo investigativo, os únicos casos a serem considerados são os do povo professo de Deus. O julgamento dos ímpios constitui obra distinta e separada, e ocorre em ocasião posterior. ‘É tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho?’ I Ped. 4:17”
Durante o julgamento investigativo (desde 1844 até o fechamento da porta da graça) os vivos devem atentar para que as suas escolhas sejam cobertas pela graça de Deus, caso contrário, estarão seguindo o próprio caminho.
O julgamento está acontecendo hoje. É preciso tomar a decisão de seguir a Cristo e refletir Seu caráter. Deus declarará “inocente” todo aquele que confessar seus pecados e reivindicar o sangue de Cristo. Perdoado. Redimido. Restaurado. Justo — aos olhos do Céu. Você deseja responder sozinho por seus próprios atos (bons e maus) ou deseja que Deus o julgue tendo a Cristo como Intercessor?
O exemplo de Noé
A história de Noé é perfeita para ilustrar essa verdade. Os antediluvianos precisaram tomar a decisão de entrar ou não na arca antes de a chuva começar a cair. Muitos pensavam que a decisão de ser leal a Deus podia esperar. E, nos dias de hoje, muitos ainda têm esta idéia, porém ela é totalmente insensata. O julgamento é real. Todos devem estar conscientes desta verdade e, confiantes nos méritos, na justiça de Cristo, arrependeren-se de seus pecados e voltarem-se para Deus.
A certeza da Justiça
Em meados do século 16, os anabatistas foram rigorosamente perseguidos na Alemanha e na Holanda. Hans Smit e Hendrick Adams estavam reunidos em uma casa próximo à fronteira entre a Alemanha e a Holanda para estudar a Bíblia e orar. De repente, a casa foi cercada por soldados. Eles foram presos e levados perante o juiz, que os sentenciou à prisão.
O juiz Aix-la-Chapelle cruel e malvadamente esforçou-se para sentenciar esses homens à morte por falarem contra “a igreja”. Foram torturados, levados vez após outra ao banco dos réus e pressionados a se retrar. Apesar de as autoridades desejarem executar os anabatistas, era de seu interesse fazer com que os líderes desse movimento se retratassem e cessassem o reavivamento. Mas Hans e Hendrick permaneceram firmes todas as vezes que foram interrogados sobre sua fé. O vingativo juiz promulgou o veredicto gritando: “Tirem-nos daqui, tirem-nos daqui, à morte e ao fogo... O perdão não será mais oferecido para eles!” Obviamente, Aix-la-Chapelle estava fora de controle. Hendrick Adams olhou nos olhos do juiz e calmamente profetizou: “Você não viverá para ver a minha morte.”
Hans Smit cantava alegremente enquanto era conduzido pelas ruas até o local da execução. Posicionou-se sem protestos junto ao poste em que os líderes da igreja sedenta por sangue da época deram fim à sua vida, queimando-lhe o corpo. Ficou claro para todos os presentes naquele dia que Smit prestava contas a um juiz diferente numa corte muito superior. Três dias mais tarde, Hendrick Adams foi conduzido ao local de execução com a mesma coragem e entusiasmo pela verdade e foi executado. O juiz que ansiosamente lutou pela morte desses dois homens foi acometido de uma enfermidade logo após sentenciá-los à morte. Em seus últimos momentos de vida, confessou que tinha pecado e que Deus o julgaria por seu comportamento sanguinário. Ele faleceu três dias antes da execução de Hendrick Adams, cumprindo-se, assim, as palavras que lhe foram ditas.
Ao longo da história, houve muitos momentos tristes em que homens arrogantemente se colocaram no lugar de Deus, julgando e condenando outros à morte. Somente Deus é juiz, e Seu julgamento, além de justo, é também misericordioso. Histórias de julgamento e de martírio como esta geralmente mexem muito conosco. Especialmente se imaginarmos o grande julgamento, quando o próprio Deus será o juiz e quando todas as nossas palavras, atos e pensamentos serão pesados na balança de Sua justiça. E apesar de o ser humano pretender defender a verdade e fazer justiça, o único Juiz declarou que os livros estão abertos!
Ao refletir sobre a história de Noé e o Dilúvio, pense na mensagem maravilhosa e na oportunidade de salvação que foi oferecida gratuitamente a todos. A mesma mensagem solene de julgamento e salvação está sendo proclamada hoje. De que maneira as pessoas reagirão? Será como nos dias de Noé, em que apenas um pequeno grupo prestou atenção?
A história do Dilúvio é relacionada à cena do julgamento no tempo do fim em Mateus 24:39. Jesus disse que as pessoas “nada perceberam, até que veio o Dilúvio e os levou a todos.” E que “assim acontecerá na vinda do Filho do homem”. Noé, porém, e sua família, preparou-se para aquele grande evento e achou graça aos olhos do Senhor (Gênesis 6:8).
Hora de refletir
O que seria mais fácil fazer: uma lista de coisas boas que você fez este ano ou uma lista de coisas ruins?
Não é tempo de sermos tomados pela culpa ou medo, mas pela certeza de que estamos vivendo no período do julgamento de Deus. Podemos ter plena confiança no ministério intercessor de Cristo no santuário celestial, se nos arrependermos sinceramente e buscarmos o Seu poder para abandonarmos o pecado, podemos enfrentar corajosamente cada dia, sabendo que, ao olhar Deus para a minha lista de ações, encontrará a palavra “PERDOADO”.
Todo ano no deserto até a época de Cristo, o Dia da Expiação promovia um senso de reverência e solenidade em Israel. Era o momento de encarar o pecado de frente e abandoná-lo. Não importava se estivesse ocupado, muitos compromissos marcados, coisas para estudar ou fazer. Nada era mais importante do que o arrependimento. Essa é uma palavra muito usada hoje, mas ela significa “mudar a mente de tal forma que as suas ações também serão transformadas”.
Se há algo que desejo mais do que tudo, é que você escolha o perdão de Deus e que Ele escreva o seu nome no Livro da Vida. Isso não acontece simplesmente porque você quer, mas porque deliberadamente escolheu assim. Analise sua vida, seu pecado e o que gostaria de mudar em seu coração. Confesse que as suas ações não são boas o bastante para torná-lo justo. Apegue-se ao poder de Cristo para mudar os hábitos maus e abandonar o pecado. Confie no trabalho que Ele tem feito em sua vida. Confie na verdade que Deus o declarará “inocente”.
Esta é a mensagem que Deus confiou à nossa igreja para proclamar ao mundo, conforme Apocalipse 14:7: “Pois chegou a hora do seu juízo.” Essa pode ser uma notícia muito boa, como também terrível. Depende apenas da sua escolha: seguir o próprio caminho ou confessar seus pecados e apegar-se confiantemente à justiça de Cristo.
Sugestão de leitura:
- Caminho a Cristo, capítulo 6: Um direito seu.
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