A vereda do justo é como a luz da alvorada, que brilha cada vez mais até a plena claridade do dia. Provérbios 4:18, NVI.
O lugar era quase como o paraíso. De um lado, canteiros cheios com as mais belas e variadas flores, e do outro, um maravilhoso pomar. Muitas árvores rodeavam a propriedade, e com freqüência serviam de casinhas e esconderijos para nossas brincadeiras infantis. A linda varanda de madeira, construída por nosso pai, permitia que contemplássemos um dos mais belos cenários daquela região. Podíamos ver o largo rio que passava ali perto, e nos lembrávamos das vezes em que havíamos acampado às suas margens no verão. Naquela varanda, todas as tardes, ouvíamos histórias da Bíblia, que papai nos contava. Abraão, Isaque, Jacó e José eram verdadeiros heróis para nós.
Numa tarde quente, ao voltarmos da escola, tirei os sapatos enquanto caminhava ao lado da minha mãe. De repente, pisei sobre algo frio e gritei para minha mãe. Vimos, em seguida, que eu havia sido mordida por uma cobra extremamente venenosa.
Nem três minutos haviam passado, e eu não conseguia enxergar mais nada. Recebi os primeiros socorros de um fazendeiro, que me levou para sua casa, a uns mil metros de distância. Minha perna se repuxava junto ao corpo, e eu sentia muita sede. Todos estavam em pânico. Nosso pai estava trabalhando, e não havia meio de comunicar-se com ele. Minha irmãzinha sugeriu: “Vamos orar para que Deus mande papai para casa agora. Ele vai pedir a Deus, e Deus vai realizar um milagre.”
Nem dez minutos passaram depois da oração, quando papai chegou. Ele se ajoelhou ao meu lado e disse a Deus que não estava preparado para me perder; que queria que Deus me salvasse a vida. Ele me segurou nos braços e imediatamente me levou ao hospital. O médico disse que eu não precisaria ter sido levada ao hospital, porque, se fosse para eu morrer, teria morrido dentro das primeiras duas horas após a mordida da cobra.
O exemplo do meu pai e a certeza que ele teve de que sua oração seria atendida permanecem na minha lembrança até hoje. Nosso Deus é assim, maravilhoso, incrível, e responde às orações dos Seus filhos. Que esse Deus a inspire hoje a servi-Lo e amá-Lo para sempre.
Numa tarde quente, ao voltarmos da escola, tirei os sapatos enquanto caminhava ao lado da minha mãe. De repente, pisei sobre algo frio e gritei para minha mãe. Vimos, em seguida, que eu havia sido mordida por uma cobra extremamente venenosa.
Nem três minutos haviam passado, e eu não conseguia enxergar mais nada. Recebi os primeiros socorros de um fazendeiro, que me levou para sua casa, a uns mil metros de distância. Minha perna se repuxava junto ao corpo, e eu sentia muita sede. Todos estavam em pânico. Nosso pai estava trabalhando, e não havia meio de comunicar-se com ele. Minha irmãzinha sugeriu: “Vamos orar para que Deus mande papai para casa agora. Ele vai pedir a Deus, e Deus vai realizar um milagre.”
Nem dez minutos passaram depois da oração, quando papai chegou. Ele se ajoelhou ao meu lado e disse a Deus que não estava preparado para me perder; que queria que Deus me salvasse a vida. Ele me segurou nos braços e imediatamente me levou ao hospital. O médico disse que eu não precisaria ter sido levada ao hospital, porque, se fosse para eu morrer, teria morrido dentro das primeiras duas horas após a mordida da cobra.
O exemplo do meu pai e a certeza que ele teve de que sua oração seria atendida permanecem na minha lembrança até hoje. Nosso Deus é assim, maravilhoso, incrível, e responde às orações dos Seus filhos. Que esse Deus a inspire hoje a servi-Lo e amá-Lo para sempre.
Eva Maria Rossi Mello
Do livro "Sussurros do Céu" da Casa Publicadora Brasileira