quarta-feira, novembro 11

Vendo as coisas como são

Bendirei o Senhor em todo o tempo. Salmo 34:1.

Recentemente sentia que eu estava passando por uma crise. Nossa filha, Karimah, mãe de duas crianças muito pequenas, voltou para a escola. Apoiamos sua decisão mesmo que isso significasse mudar-se com sua família para a Inglaterra. Seu esposo, Michael, também a apoiou abandonando sua carreira para fazer a mudança. Sabíamos que haveria tempos desafiadores à frente. Para ajudá-la, meu marido e eu recorremos à nossas economias da aposentadoria. Isto era um investimento de bom grado fizemos para ajudar nossa filha a realizar seus sonhos.

Os desafios começaram quando ela começou a enfrentar algumas dificuldades imprevisíveis. Sua acomodação previamente arranjada não funcionou, e quando as crianças se acostumaram com ela o locatário deu-lhe uma semana para encontrar uma acomodação alternativa. Isto era uma dificuldade para um orçamento apertado em uma cidade de custo de vida alto. O pior de tudo, logo depois de sua terceira mudança ela descobriu que seus passaportes tinham sumido. Seu passaporte continha o cobiçado visto de cinco anos. A capacidade do seu esposo para trabalhar estava provada no visto.

Naquele instante nada de pânico, só preocupação. Três semanas de busca quase interminável não adiantaram para achar o passaporte perdido. Então puro pânico se instalou em ambos os lados do Atlântico. Pensamentos da minha filha e netas em um país estrangeiro sem documentos de viagem despertaram em mim um nível de ansiedade que eu não tinha sentido há um bom tempo. Eu estava orando também para que Michael recebesse uma oferta de trabalho antes de deixar o Canadá. O que não aconteceu. Orei para que Karimah recebesse o fundo educacional. O que não aconteceu. Mais do que urgentemente, orei para qur os documentos sumidos reaparecessem. O que não aconteceu.

O que aconteceu mesmo é que enquanto os adultos estavam ansiosos, Naomi, 3 anos, estava agradecendo a Deus por prover uma "bonita" casa para eles. Asha, 2 anos, frequentemente nos convidava a "vir ver minha casa 'azul'". Nós posteriormente descobrimos que apenas a porta da frente é azul e estruturalmente o prédio é menos que bonito. Obviamente é tudo questão de perspectiva. Os documentos estavam sendo substituídos. Nosso genro encontrou trabalho temporário em seu campo. Nossa filha não tinha recebido o fundo, mas nossa segurança financeira está segura nas mãos de Deus.

Querido Deus, ajude cada um de nós a ver as coisas como são e não ser dominados pelas provações diárias da vida.

— Avis Mae Rodney

Por Ardis Stenbakken, A Word From Home 2005, RHPA

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