Helena de Tróia
Sei em quem tenho crido. 2 Timóteo 1:12, NVI.
Sei em quem tenho crido. 2 Timóteo 1:12, NVI.
“Helena de Tróia foi uma pessoa que existiu de verdade, certo?” A pergunta saiu antes mesmo que ela tivesse terminado de tirar o casaco para jogá-lo no encosto do sofá. Antes que eu pudesse preparar uma resposta, Melissa deixou-se cair ao meu lado e continuou a relatar sua visita ao museu. Quando, finalmente, fez uma pausa, sugeri que pegasse o volume H da enciclopédia. Ela estava de volta num instante, e procuramos “Helena de Tróia”. A enciclopédia dizia: “... na mitologia grega, a mais bela mulher da Grécia, filha do deus Zeus...”
O semblante de Melissa desandou, de tanta decepção.
– Não! – exclamou ela. – Não pode ser! Eu vi um quadro dela e do cavalo de Tróia no museu! – E aquilo desencadeou uma discussão sobre mitos, lendas, fábulas, alegorias e parábolas, que freqüentemente fazem parte de uma tradição oral.
– As pessoas se lembravam mais facilmente de uma história – expliquei – quando as coisas não eram escritas. Os contadores de histórias as repetiam freqüentemente e as passavam para a geração seguinte.
– Mas ela foi escrita – num poema de Holero, ou Hotero, ou... Homero! – disse Melissa, triunfante. – Talvez Homero tenha simplesmente escrito a história do jeito como lhe foi contada.
– E é uma grande história – disse eu. – Lembre-se, uma coisa é gostar de uma história e aprender algo com ela, e outra bem diferente é decidir se ela aconteceu exatamente como foi descrita ou se ela descrevia algum fenômeno natural que as pessoas não conseguiam explicar de outra forma, ou ainda se dizia respeito a uma idéia predominante na época.
– Existem outras histórias que são mitos, como Helena de Tróia? – Melissa quis saber. Como resposta, fomos à biblioteca para conferir o livro Legends, Lies & Cherished Myths of World History [Lendas, Mentiras & Mitos de Estimação da História Universal]. – E as parábolas da Bíblia? – perguntou Melissa, parada ao meu lado.
– Algumas eram, sem dúvida, experiências autênticas, enquanto outras, como a parábola do rico e de Lázaro (Lucas 16:19-31), ficam na categoria de alegorias.
– Então podemos aprender de todas elas, mas é importante saber a diferença – disse ela, categoricamente. Esperei. – Entre algo que é só uma história e algo que realmente aconteceu.
– Sim, Melissa, falei para mim mesma. Isso pode ser criticamente importante!
O semblante de Melissa desandou, de tanta decepção.
– Não! – exclamou ela. – Não pode ser! Eu vi um quadro dela e do cavalo de Tróia no museu! – E aquilo desencadeou uma discussão sobre mitos, lendas, fábulas, alegorias e parábolas, que freqüentemente fazem parte de uma tradição oral.
– As pessoas se lembravam mais facilmente de uma história – expliquei – quando as coisas não eram escritas. Os contadores de histórias as repetiam freqüentemente e as passavam para a geração seguinte.
– Mas ela foi escrita – num poema de Holero, ou Hotero, ou... Homero! – disse Melissa, triunfante. – Talvez Homero tenha simplesmente escrito a história do jeito como lhe foi contada.
– E é uma grande história – disse eu. – Lembre-se, uma coisa é gostar de uma história e aprender algo com ela, e outra bem diferente é decidir se ela aconteceu exatamente como foi descrita ou se ela descrevia algum fenômeno natural que as pessoas não conseguiam explicar de outra forma, ou ainda se dizia respeito a uma idéia predominante na época.
– Existem outras histórias que são mitos, como Helena de Tróia? – Melissa quis saber. Como resposta, fomos à biblioteca para conferir o livro Legends, Lies & Cherished Myths of World History [Lendas, Mentiras & Mitos de Estimação da História Universal]. – E as parábolas da Bíblia? – perguntou Melissa, parada ao meu lado.
– Algumas eram, sem dúvida, experiências autênticas, enquanto outras, como a parábola do rico e de Lázaro (Lucas 16:19-31), ficam na categoria de alegorias.
– Então podemos aprender de todas elas, mas é importante saber a diferença – disse ela, categoricamente. Esperei. – Entre algo que é só uma história e algo que realmente aconteceu.
– Sim, Melissa, falei para mim mesma. Isso pode ser criticamente importante!
Arlene Taylor
Do livro "Sussurros do Céu" da Casa Publicadora Brasileira