Guardadora de Meus Irmãos?
O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes Meus pequeninos irmãos, a Mim o fizestes. Mateus 25:40.
O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes Meus pequeninos irmãos, a Mim o fizestes. Mateus 25:40.
Uma história interessante me chamou a atenção. Uma reportagem do noticiário local dizia que um homem de Winnipeg, Manitoba, Canadá, havia sido recentemente encontrado morto. Isso pode não parecer incomum, mas o difícil de acreditar foi o fato de que ele provavelmente morrera em 2002. De acordo com a notícia, Jim Sulkers morrera, de causas aparentemente naturais, quase dois anos antes de ter sido encontrado. Suas contas continuavam a ser pagas mediante o sistema de débito automático.
Sulkers, na faixa dos 50 anos, sofria de esclerose múltipla. Um jornal relatou que a sobrinha de Sulkers, Nicole Kurtz, o descrevia como “incrivelmente simpático e carinhoso”. Jim havia trabalhado no departamento de engenharia da cidade até 1992, aposentando-se depois por causa da enfermidade. Por fim, vendeu o carro e a moto, isolou-se no seu apartamento e passou a fazer cada vez menos contato com as pessoas. Não atendia o telefone nem a campainha da porta.
Algumas pessoas ficaram curiosas a respeito do fato de não mais terem visto Sulkers. O carteiro deixava a correspondência, mas a levava de volta quando a caixa enchia. Pouco tempo antes de Sulkers ser encontrado, o síndico disse ao carteiro que Sulkers não morava mais lá. Como foram proféticas as suas palavras! Alguns acharam que ele havia tirado férias. A polícia, por fim, entrou no seu apartamento e encontrou Sulkers num estado semelhante ao de múmia.
Quando pesquisei essa história, dois pontos se evidenciaram. Primeiro, esse homem estava morrendo bem antes de morrer. Ele escolheu fechar a vida para os outros. Durante anos antes de sua morte, isolou-se aos poucos da família e dos amigos.
Segundo, como pode uma pessoa perder-se entre tanta gente?
Em Jesus, não estamos perdidos. Ele sabe exatamente onde nos encontramos. Todavia, como companheiros cristãos, porventura sabemos onde está a nossa família? Não apenas a família biológica, mas as pessoas com as quais vamos à igreja ou ao trabalho. Quantas vezes temos o impulso de saber notícias de alguém, mas não fazemos nada? Para o pobre Jim Sulkers, o resultado foi infeliz. Minha esperança é que sua morte cause um impacto maior do que sua vida aparentemente causou.
Sulkers, na faixa dos 50 anos, sofria de esclerose múltipla. Um jornal relatou que a sobrinha de Sulkers, Nicole Kurtz, o descrevia como “incrivelmente simpático e carinhoso”. Jim havia trabalhado no departamento de engenharia da cidade até 1992, aposentando-se depois por causa da enfermidade. Por fim, vendeu o carro e a moto, isolou-se no seu apartamento e passou a fazer cada vez menos contato com as pessoas. Não atendia o telefone nem a campainha da porta.
Algumas pessoas ficaram curiosas a respeito do fato de não mais terem visto Sulkers. O carteiro deixava a correspondência, mas a levava de volta quando a caixa enchia. Pouco tempo antes de Sulkers ser encontrado, o síndico disse ao carteiro que Sulkers não morava mais lá. Como foram proféticas as suas palavras! Alguns acharam que ele havia tirado férias. A polícia, por fim, entrou no seu apartamento e encontrou Sulkers num estado semelhante ao de múmia.
Quando pesquisei essa história, dois pontos se evidenciaram. Primeiro, esse homem estava morrendo bem antes de morrer. Ele escolheu fechar a vida para os outros. Durante anos antes de sua morte, isolou-se aos poucos da família e dos amigos.
Segundo, como pode uma pessoa perder-se entre tanta gente?
Em Jesus, não estamos perdidos. Ele sabe exatamente onde nos encontramos. Todavia, como companheiros cristãos, porventura sabemos onde está a nossa família? Não apenas a família biológica, mas as pessoas com as quais vamos à igreja ou ao trabalho. Quantas vezes temos o impulso de saber notícias de alguém, mas não fazemos nada? Para o pobre Jim Sulkers, o resultado foi infeliz. Minha esperança é que sua morte cause um impacto maior do que sua vida aparentemente causou.
Mary M. J. Wagoner Angelin
Do livro "Sussurros do Céu" da Casa Publicadora Brasileira