Gatinha sem Dono
Entregue suas preocupações ao Senhor, e Ele o susterá; jamais permitirá que o justo venha a cair. Salmo 55:22, NVI.
Entregue suas preocupações ao Senhor, e Ele o susterá; jamais permitirá que o justo venha a cair. Salmo 55:22, NVI.
Tínhamos feito a mudança de uma cidade para outra, não fazia muito. Era tudo lindo, e cada dia aparecia algo novo para eu ver e admirar. Pouco a pouco, cheguei a conhecer os vizinhos e seus bichos de estimação, e ver o cuidado que lhes dispensavam.
Então, encontrei uma gatinha que não tinha dono. Durante a maior parte do dia, andava de telhado em telhado, aparentemente sem destino. Certa manhã, ouvi seu miado, como se estivesse sentindo dor. Observei de longe, porque ela não permitia que ninguém se aproximasse. Havia marcas no seu corpinho, indicando que havia sido cruelmente ferida. Certamente era aquela a razão do seu lamento. Do meu esconderijo, comecei a jogar um pouco de comida para o telhado. Quando ela se aproximou um pouco mais para comer, vi um corte muito profundo nas suas costas, e me perguntei o que poderia fazer por ela. Como ajudá-la, se não permitia uma aproximação maior?
Lembrei-me das palavras de Ellen White no seu livro Patriarcas e Profetas. Ela afirma que as ordens inferiores de seres “não podem compreender ou reconhecer a soberania de Deus, todavia foram feitos com capacidade de amar e servir ao homem” (p. 45).
Aquela gatinha havia servido os vizinhos, perseguindo ratos que procuravam entrar nas casas. Ela merecia ser cuidada por alguém, e eu estava lá e podia ajudá-la. Como não permitia que eu me aproximasse, decidi fazer algo que nunca falha: orar. Pedi que Deus curasse o ferimento que lhe causava tanta dor e que colocava sua vida em perigo.
Dois dias depois, vi a gatinha de novo. Quando ela se aproximou para comer, pude ver seu lado ferido. Estava melhor, e ela não miava mais. É claro! Eu havia pedido que o Criador a curasse. Esse incidente ocorreu há mais de um ano. A gata vem todos os dias comer o alimento que jogo no telhado, e eu a admiro cada dia, mas ela ainda não deixa que eu chegue perto.
Senhor, obrigada por cuidares dessa gata sem dono. Agora entendo melhor que, se cuidas de um animal abandonado, muito mais cuidarás de mim!
Então, encontrei uma gatinha que não tinha dono. Durante a maior parte do dia, andava de telhado em telhado, aparentemente sem destino. Certa manhã, ouvi seu miado, como se estivesse sentindo dor. Observei de longe, porque ela não permitia que ninguém se aproximasse. Havia marcas no seu corpinho, indicando que havia sido cruelmente ferida. Certamente era aquela a razão do seu lamento. Do meu esconderijo, comecei a jogar um pouco de comida para o telhado. Quando ela se aproximou um pouco mais para comer, vi um corte muito profundo nas suas costas, e me perguntei o que poderia fazer por ela. Como ajudá-la, se não permitia uma aproximação maior?
Lembrei-me das palavras de Ellen White no seu livro Patriarcas e Profetas. Ela afirma que as ordens inferiores de seres “não podem compreender ou reconhecer a soberania de Deus, todavia foram feitos com capacidade de amar e servir ao homem” (p. 45).
Aquela gatinha havia servido os vizinhos, perseguindo ratos que procuravam entrar nas casas. Ela merecia ser cuidada por alguém, e eu estava lá e podia ajudá-la. Como não permitia que eu me aproximasse, decidi fazer algo que nunca falha: orar. Pedi que Deus curasse o ferimento que lhe causava tanta dor e que colocava sua vida em perigo.
Dois dias depois, vi a gatinha de novo. Quando ela se aproximou para comer, pude ver seu lado ferido. Estava melhor, e ela não miava mais. É claro! Eu havia pedido que o Criador a curasse. Esse incidente ocorreu há mais de um ano. A gata vem todos os dias comer o alimento que jogo no telhado, e eu a admiro cada dia, mas ela ainda não deixa que eu chegue perto.
Senhor, obrigada por cuidares dessa gata sem dono. Agora entendo melhor que, se cuidas de um animal abandonado, muito mais cuidarás de mim!
Clara Hornus de Ferreyro