O Trem Para o Céu
Escolhei, hoje, a quem sirvais [...] Eu e a minha casa serviremos ao Senhor. Josué 24:15.
Uma garotinha ainda mora na minha alma hoje. Uma garotinha de 10 anos de idade que, possivelmente pela primeira vez, entendeu que precisava escolher a quem servir.
A rua que ia até a estação ferroviária estava cheia de pessoas apressadas. Algumas corriam, tendo um objetivo preciso; algumas simplesmente seguiam a multidão e outras ficavam ali, olhando sem entender. Eu não estava entendendo, tampouco, mas decidi descobrir. E tive mais razões para isso quando vi parentes, amigos e conhecidos entre os que corriam.
Logo cheguei à estação ferroviária. A maioria das pessoas parou na plataforma. Algumas entraram em dois ou três vagões que haviam parado ali. Mas as pessoas apressadas se dirigiam a um trem totalmente especial. Tudo era branco, brilhante. Que maravilha!
Embarquei e encontrei um assento. Mas, quando o trem deu o sinal de partida, perguntei a mim mesma: Para onde estamos indo? Vou embora de casa? Não arrumei mala nenhuma! Os viajantes ao meu redor eram discretos, distintos, calmos e bonitos. Mas eu estava deixando meu mundo para trás. Não demorei muito para pensar. Corri para a porta e, como o trem ainda se movia lentamente, saí. Olhei ao redor. Tudo parecia deserto e escuro. No olhar dos que estavam ao meu redor, vi inveja, ódio e ressentimento! Então, entendi. Aquele não era o meu mundo! Não era onde eu queria viver!
Mas o trem partia devagar. Comecei a correr, gritando para que me esperasse. Comecei a perder a esperança. Mas, de repente, pela última porta do trem, Alguém Se inclinou e me estendeu a mão. Era o homem mais bonito que eu havia visto, e imediatamente entendi que Ele era o único que me podia ajudar a corrigir o maior erro que eu teria cometido – a decisão de sair do trem. Estendi as mãos e, entre o Céu e a Terra, se formou uma ponte. Especialmente para mim!
Acordei. Era apenas um sonho. Mas esse sonho teve efeito duradouro sobre mim. Toda vez que preciso tomar uma decisão, digo a mim mesma: “Não vou desembarcar do trem!” Na minha alma, ainda vive uma garotinha. Uma garotinha que escolheu, quem sabe pela primeira vez de maneira tão consciente, a quem deveria servir.
Permaneça a bordo!
A rua que ia até a estação ferroviária estava cheia de pessoas apressadas. Algumas corriam, tendo um objetivo preciso; algumas simplesmente seguiam a multidão e outras ficavam ali, olhando sem entender. Eu não estava entendendo, tampouco, mas decidi descobrir. E tive mais razões para isso quando vi parentes, amigos e conhecidos entre os que corriam.
Logo cheguei à estação ferroviária. A maioria das pessoas parou na plataforma. Algumas entraram em dois ou três vagões que haviam parado ali. Mas as pessoas apressadas se dirigiam a um trem totalmente especial. Tudo era branco, brilhante. Que maravilha!
Embarquei e encontrei um assento. Mas, quando o trem deu o sinal de partida, perguntei a mim mesma: Para onde estamos indo? Vou embora de casa? Não arrumei mala nenhuma! Os viajantes ao meu redor eram discretos, distintos, calmos e bonitos. Mas eu estava deixando meu mundo para trás. Não demorei muito para pensar. Corri para a porta e, como o trem ainda se movia lentamente, saí. Olhei ao redor. Tudo parecia deserto e escuro. No olhar dos que estavam ao meu redor, vi inveja, ódio e ressentimento! Então, entendi. Aquele não era o meu mundo! Não era onde eu queria viver!
Mas o trem partia devagar. Comecei a correr, gritando para que me esperasse. Comecei a perder a esperança. Mas, de repente, pela última porta do trem, Alguém Se inclinou e me estendeu a mão. Era o homem mais bonito que eu havia visto, e imediatamente entendi que Ele era o único que me podia ajudar a corrigir o maior erro que eu teria cometido – a decisão de sair do trem. Estendi as mãos e, entre o Céu e a Terra, se formou uma ponte. Especialmente para mim!
Acordei. Era apenas um sonho. Mas esse sonho teve efeito duradouro sobre mim. Toda vez que preciso tomar uma decisão, digo a mim mesma: “Não vou desembarcar do trem!” Na minha alma, ainda vive uma garotinha. Uma garotinha que escolheu, quem sabe pela primeira vez de maneira tão consciente, a quem deveria servir.
Permaneça a bordo!
Andreea Strâmbu-Dima
Do livro "Sussurros do Céu" da Casa Publicadora Brasileira